domingo, 24 de agosto de 2014

Oliver Jeffers somos fãs!

Há autores que nos conseguem cativar em todos os livros que fazem. Oliver Jeffers é um desses autores. A cada novo livro uma nova paixão. A primeira vez que o li foi com o famoso e lindo "Lost and Found" mais tarde editado em Portugal. Por cá temos muitas obras deste autor, todas pelas mãos da Orfeu Mini.

O primeiro livro que chegou até cá foi "O incrível rapaz que comia livros". O livro "conta a suculenta história de um rapaz com um apetite insaciável por livros. O Henrique adorava livros… mas não exactamente como nós adoramos livros. O Henrique adorava comer livros! Primeiro uma palavra, depois uma frase, e não tardou já se empanturrava com três ou quatro livros de uma vez só. Quanto mais livros comia, mais esperto ficava. Até que um dia as coisas começaram a correr mal… Um livro tão tentador que já houve quem não resistisse a dar uma dentada na contracapa!" 


O sucesso foi tal que já vamos na terceira edição. Um ano depois chegou "O coração e a garrafa"  que nos fala "de uma menina fascinada com o mundo à sua volta. Até que um dia algo aconteceu que a fez pegar no seu coração e guardá-lo num sítio seguro. Pelo menos durante algum tempo… Só que, a partir daí, nada parecia fazer sentido. Saberia ela quando e como recuperar o seu coração? Com esta história comovente, Oliver Jeffers explora os temas difíceis do amor e da perda, devolvendo-nos, de maneira notável, um sopro de alento e de vida."


Em 2011 são lançados dois livros cá em Portugal, o galardoado "Perdido e Achado" que conta "a história de um menino que, um dia, encontrou um pinguim à sua porta… O pinguim parecia triste, por isso o menino achou que ele devia estar perdido. Então, decidiu ajudá-lo a encontrar o caminho de regresso a casa Assim começa a aventura mágica destes dois novos amigos que rumam ao Pólo Sul num pequenino barco a remos, enfrentando mares calmos e tumultuosos debaixo de um guarda-chuva. Com ilustrações desenhadas a aguarela, este livro já foi inclusivamente adaptado ao cinema...


... e o "Sobe e Desce" que traz de novo as personagens do livro anterior para nos contarem a história de "um menino e um pinguim que faziam sempre tudo juntos… … até ao dia em que o pinguim decidiu que queria estender as asas e voar. Assim começa esta grande aventura que levará os nossos amigos ao jardim zoológico, ao aeroporto e a um surpreendente espectáculo de circo ambulante."


No ano seguinte a Orfeu Mini presenteia-nos com uma divertida história intitulada "Presos"...  "Tudo começou quando o papagaio do rapaz ficou preso numa árvore. Mas o verdadeiro problema surgiu quando ele atirou um sapato para soltar o papagaio e este também ficou preso na árvore. Seguiram-se uma escada, um balde de tinta, um orangotango e uma baleia, que se encontrava no sítio errado à hora errada. E isto foi apenas o início de tudo. Se ao menos o rapaz conseguisse ter uma ideia que o ajudasse a resolver as coisas…"


Em 2013 mais duas histórias são lançadas. Oliver Jeffers continua a cativar o público e a Orfeu Mini aproveita para nos trazer mais dois brilhantes livros. "Este alce é meu" que conta a história do Guilherme que tinha um alce. "Ele nem sempre teve um alce. O alce apareceu-lhe certo dia, e o Guilherme percebeu, mas percebeu logo, que aquele alce ia ser seu. Decidiu chamar-lhe Marcel e ensinar-lhe todas as regras que um bom animal de estimação deve conhecer. Regra nº 7: NÃO SE AFASTAR MUITO DE CASA. Mas o obstinado Marcel, como o seu especial apetite por maçãs, não estava nada para aí virado…"


Originalmente publicado em 2004, chega apenas em 2013 o primeiro livro ilustrado para crianças de Oliver Jeffers. "Como apanhar uma estrela" é a história de "um rapaz que gostava muito de estrelas. À noite, ia para a janela observar as estrelas e sonhar que um dia teria uma só dele. Imaginava que seriam amigos e brincariam às escondidas. E decidiu partir em busca de uma estrela. Quando finalmente apareceu uma estrela no céu, trepou ao cimo de uma árvore, pediu ajuda a uma gaivota e saltou o mais alto que pôde. Mas nunca conseguia alcançá-la. Foi então que deu com uma estrela dourada e brilhante a flutuar…"


Este ano chega-nos mais uma história repleta de humor que nos ensina a usar todas as cores para colorir o mundo.  "O dia em que os lápis desistiram" conta a história dum dia na escola: "ao abrir a caixa dos lápis de cera, o Duarte encontra um monte de cartas. Os lápis decidiram escrever-lhe, reclamando: “Basta!”.
 O lápis preto está cansado de desenhar contornos, o azul já não aguenta pintar mais oceanos, e o amarelo e o laranja já nem sequer falam um com o outro, pois cada um acredita ser a verdadeira cor do sol. E agora? O que vai fazer o Duarte?"


Nós por cá estamos já à espera da próxima novidade. Até lá... estes são para ler e reler muitas vezes!!!