"Contactar com novas línguas, culturas e maneiras diferentes de ver/dizer o mundo é como realizar uma viagem mágica, onde as crianças podem ir descobrindo e entendendo um pouco mais a diversidade linguística e cultural, despertando assim a curiosidade e o interesse por aprender novas línguas." Ana Isabel Andrade e Filomena Martins in "Abordar as línguas, integrar a diversidade nos primeiros anos de escolaridade."
Ontem encontrei esta preciosidade numa livraria próxima e adorei, fui logo investigar e descobri que vem aí uma colecção de histórias tradicionais que estão preparadas, enquanto suporte didáctico, para trabalhar diferentes situações educativas, como: desenvolver a língua materna (português, tetum e/ou cabo-verdiano); criar situações de plurilinguismo e pluriculturalismo; trabalhar a memorização, a Matemática, etc.
A história para além de todas estas características, não se apresenta em formato de livro, apresenta-se sim, em vários cartões, cada um com uma ilustração fantástica e por trás a história em português, cabo-verdiano e tétum (Timor-Leste) para trabalhar as questões culturais e linguísticas. E tudo isto encontra-se a um preço irresistível (geralmente não digo isto, mas este é mesmo bom, ronda os 5/6€).
De Isabel Pizarro Madureira e Lucia Vidal Soares - a edição está a cargo da Lidel - edições ténicas, lda.
Esta sugestão é fantástica por todos os aspectos que a Marta referiu, mas cá em casa estou a ver que o facto de vir em cartões e não em páginas iria dar assas à imaginação para contar uma história bem diferente da original.
ResponderEliminarMais um obrigada pela sugestão.
Bjs
A multiculturalidade é um tema muito interessante e por isso é sempre bom revisitá-lo, sobretudo se os livros tiverem uma estrutura apelativa. O que nem sempre é verdade para esta temática, já que o formato bilingue tradicional é normalmente estanque, cingindo-se a uma mera tradução, donde na página esquerda do livro a história desenvolve-se na língua nativa e na da direita na língua estrangeira. A meu ver, tal faz parecer que estamos diante de duas histórias, com fronteiras demarcadas, o que acaba por ser até maçador e os mais pequenos muitas vezes perdem o fio à meada. É por isso importante que se imponham outros formatos em alternativa a este mais tradicional, onde em vez de uma "tradução" possamos encontrar uma história que entrelace os dois códigos linguísticos. Será este o caso? Seja como for, as imagens são bem curiosas e por isso já está na lista ("A Lista", :-)).
ResponderEliminarMas que boa sugestão Marta! Acho que vou experimentar contar a história da Carochinha em cabo-verdiano! Um beijinho e obrigada por mais esta descoberta!
ResponderEliminarQuando a nossa Matita me apresentou esta história e confidenciou que existem mais... eu não queria acreditar!!! O que eu não sei que tu sabes...o que vale é que tu és uma "partilhona"!
ResponderEliminarSabes que mais a partir de hoje vou começar a ir sozinha para a Fnac, Bulhosa e Bertrand... normalmente levo o mais que tudo comigo e ele julga-se um grande apreciador de tudo o que é literatura, cinema e música... mas aguenta muito pouco ... fica apenas umas duas horas nestes espaços, dá para acreditar ;) eu preciso mais.. bem mais!!! Duas horas passo eu no espaço infantil e o resto.... nunca vejo...