"Numa ida à pesca, a lebre e a hiena conversam: “A mentira é a coisa que mais dói no mundo”, disse a lebre; e a hiena desatou a rir. Para levar a cabo a difícil tarefa de comprová-lo, a lebre irá elaborar, à porta do palácio, um “bolo” muito especial que provocará a cólera do rei; depois vai contar com a cumplicidade das moscas, peritas em ca... calcular e perceber todo o tipo de cheiros, que irão procurar entre todos os animais, o culpado de semelhante obra.
A hipótese que a lebre formula, o que mais dói no mundo é a mentira, vai ser demonstrada através de um relato fantástico e divertido que provocará no leitor, para além de gargalhadas, reflexão e uma resposta emocional.
Durante séculos, os contos foram, em muitas povoações de África, a primeira escola. Ainda que cada lugar possua o seu estilo particular para abordar uma história, os contos tradicionais africanos para além de impregnados de conteúdo simbólico, encerram conhecimentos e sabedoria ancestral; é comum encontrar neles meditações cosmológicas e filosóficas sobre a vida, reviver valores esquecidos, tratar de educar e guiar os indivíduos e, como neste caso, transmitir ensinamentos. A hiena, que encarna neste conto o carácter hipócrita e ruim de alguns seres humanos, experimentará na sua pele o amargo sabor da mentira.
As ilustrações de Roger Olmos apresentam personagens expressivas, hiperbólicas, carregadas de humor. Com traço preciso e agudo, dá a sua visão pessoal de uma história que, através de um divertido exercício de escrita, nos aproxima da palavra, do pensamento e da herança cultural da Costa do Marfim."
in site da OQO
Melhor Álbum Ilustrado, em 2006, o texto é de Paco Liván, história criada a partir de um conto popular da Costa do Marfim.
eu nunca escrevi aqui nada, mas acho que merece!
ResponderEliminarapesar de tudo estou sempre atenta às dicas e parece que fiquei assim apaixonada por esta história....sendo eu uma leitora ávida e filha de leitores ainda mais vorazes, parece que estou a transmitir este vicio prazer saudável à minha filha, que com 2,5 anos larga a plasticina para se agarrar aos livros e suspirar "aaahhh isto é que eu gosto!"
obrigada por este cantinho ;)!
Obrigada Lú, pelo seu comentário. Ainda bem que gosta de aqui passar. Fico muito feliz! Espero que façam muito boas leituras por aí! Um grande beijinho!
ResponderEliminarMais um ilustrador de excelência para a lista :)
ResponderEliminarConhecia a capa deste livro, mas não conhecia nem a história nem nunca o tinha aberto. Neste momento passou para o número 1 dos livros infantis a comprar cá em casa.
ResponderEliminarA história é fantástica e a mensagem que passa linda.
Vou certamente comprá-lo.
Muito Obrigada pela sugestão.