domingo, 31 de maio de 2009

Aquiles o pontinho

Uma história para contar e desenhar... Com esta história podemos dar a conhecer aos mais pequenos uma forma simples de como desenhar a figura humana. Ao folheramos o livro vamos vendo uma figura a ganhar forma e sentido. Uma figura bastante simpática que vai crescendo sempre com uma intencionalidade. Nós (os adultos) podemos contar a história e ao mesmo tempo ir desenhando-a num papel ou podemos pedir à criança que vá desenhando conforme nós contamos. É sempre uma surpresa o que surge em cada folha de papel.


Na Kalandraka pudemos encontrá-lo assim:

"Ao princípio, no meio de uma folha branca sem desenhos nem marcas, havia um pontinho.
Era claro, quase transparente.
O sol atravessava-o como um espelho de água.
Pouco a pouco, o ponto foi ganhando cor...

Um dos temas que mais curiosidade suscita aos leitores é a origem das coisas. A eterna pergunta do porquê está na boca de todas as crianças, acompanha-as desde a infância até à idade adulta. Aquiles representa na perfeição esse papel inquieto, que o leva a transformar-se continuamente: faz crescer os seus próprios olhos, boca, nariz, orelhas, braços e pernas; tudo com o fim de ir mais além, de experimentar novas vivências, de crescer como ser vivo..."

Esta obra é do autor Guia Risari que escreveu o texto, mas só com as ilustrações de Marc Taeger é que se consegue algo tão completo e bonito. Não percam!

P.S. - E como amanhã se celebra o dia da Criança a minha sugestão como prenda para comemorar este dia, não podia deixar de ser um livro!!!

2 comentários:

  1. Estas histórias sobre pontos e pontinhos (como “O Ponto”, abaixo) ou sobre manchas e cores que são amigas são realmente deliciosas e costumam despertar uma curiosidade intensa por parte das crianças. Aqui em casa foi assim, por exemplo, com o “Pequeno Azul Pequeno Amarelo” (de Leo Lionni, Kalandraka), aquelas duas manchas/pontos que tinham uma amizade tão fora do comum que se fundiram num abraço sem darem conta de que se tinham convertido numa nova cor…adoramos a inocência, a ternura, a intimidade destes pontos…
    E no entanto são histórias que utilizam um enquadramento plástico muito simples (afinal tratam-se de cores, traços, pontos, manchas…) mas inesperado e daí talvez o fascínio que suscitam. Esta história de “Aquiles, o Pontinho” (e cheira-me que a escolha do nome não tenha sido inocente) parece-me também utilizar a mesma linguagem visual simples e próxima do desenho infantil, podendo até, seguindo a sugestão da Marta, tornar-se interactiva, que maravilha!. Ainda não a conheço e os menin@s já? Vou sondar por aqui…

    PS: Feliz dia da(s) Criança(s)!!!

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  2. Este vai definitivamente para a lista.
    Está próxima uma visita ao Porto e como sempre lá vou carregada de livros para oferecer às crianças.
    Com o tamanho da minha lista o dificil vai ser escolher.
    Este é definitivamente para comprar para o Tiago.
    Obrigada pela sugestão.

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